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INTRODU��O

Conforme estabelece a programa��o prevista nos cadernos do Aluno das 7 � s s�ries, consta como sendo o estudo das tipologias e g�neros textuais . De a acordo com uma defini��o de Marcuschi, 2002, tipologia textual pode designar uma especie de sequ�ncia textual definida pela forma lingu�stica, em que em geral pode ter categorias, conhecidas como narra��o, argumenta��o, exposi��o, descri��o, injun��o (imposi��o) e g�nero textual, que pode se referir a textos com caracter�sticas s�cio-comunicativas definidas por conte�dos, propriedades funcionais, estilo e composi��o semelhantes como, por exemplo, telefonema, serm�o, carta pessoal, romance e etc. 

Texto Injuntivo e Texto Prescritivo

A mat�ria tratada no texto abaixo tamb�m est� sendo estudada nas apostilas dos alunos da 7� s�rie.

Retomando as no��es relacionadas aos tipos textuais, cujas modalidades se expressam pelo narrativo, dissertativo e descritivo. Todos dotados de caracter�sticas espec�ficas que, possivelmente juntas, manifestam-se nos chamados g�neros textuais. Aparecem �juntas� quando consideramos um editorial, por exemplo. Nele podemos encontrar aspectos narrativos e dissertativos ao mesmo tempo, assim como tamb�m poder� ocorrer nos demais g�neros.

Uma vez retomadas tais no��es, vamos para uma modalidade de g�nero muito comum a todos n�s, cuja finalidade discursiva cumpre o papel de nos �instruir� sobre um determinado assunto. Dessa forma, h� dois tipos de texto que ser�o retratados aqui, com o motivo de explicar as caracter�sticas que os demarcam. S�o eles: o texto prescritivo e o injuntivo.

O chamado texto prescritivo, que nos direciona � no��o de prescrever, trata-se de algo que deve ser cumprido � risca, cujas instru��es s�o inquestion�veis, ou seja, devemos segui-las ao �p� da letra�, digamos assim. Trata-se, pois, de uma imposi��o de natureza coercitiva, cujos exemplos se manifestam por:  

* As cl�usulas regidas mediante um dado contrato;

* As regras proferidas mediante os pressupostos gramaticais;

* As instru��es manifestadas na maioria dos editais de concursos p�blicos;

* Os discursos revelados nos artigos da Constitui��o ou do C�digode Processo Penal. 

J� o chamado texto injuntivo, de semelhante finalidade (instru��o), j� n�o apresenta esse car�ter coercitivo, haja vista que apenas induz o interlocutor a proceder desta ou daquela forma. Assim, torna-se poss�vel substituir um determinado procedimento em fun��o de outro, como � ocaso do que ocorre com os ingredientes de uma receita culin�ria, por exemplo. S�o exemplos dessa modalidade: 

* A mensagem revelada pela maioria dos livros de autoajuda;

* O discurso manifestado mediante um manual de instru��es;

* As instru��es materializadas por meio de uma receita culin�ria.

Neste trabalho, vamos refletir sobre a Influ�ncia das propagandas (an�ncios publicit�rios) na sociedade como um todo, cujo discurso emprega textos com tra�os injuntivos / prescritivos  no qual voc�s ter�o a oportunidade de descobrir o porque as propagandas apresentadas em todas as m�dias (TV, r�dio, jornal, an�ncios em "Outdoor", entre outros), nos fazem "escravos" dos produtos apresentados, quase que nos "obrigando" a comprar aquele ou aquele produto sem mesmo tendo necessidade, nos convencendo at� a gastar um dinheiro que ainda nem ganhamos. 

Ent�o, vamos pensar ...

      "Um comercial de trinta segundos no intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, custa de 250.000 a 380.000 reais. Isso faz com que a Globo contabilize (fature, ganhe)   R$ 2,6 milh�es, cada vez que seus apresentadores dizem "boa-noite ..."

     "Patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2010, a Coca-Cola investiu 6 bilh�es de d�lares na divulga��o da Copa do Mundo entre 2005 e 2009. As cifras, que j� eram altas, foram elevadas para 11 bilh�es de Investimentos de Marketing para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil." 

Pergunta-se:

Por que as empresas investem tanto em propagandas? 

O que faz com que as propagandas exer�am tanta Influ�ncia sobre as pessoas, a ponto de t�o altos investimentos serem lucrativos para as empresas?